Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes
Tem dúvidas sobre o seu bebé ou a parentalidade?
Encontre aqui respostas a algumas das perguntas mais frequentes.

Alertas

Se estiverem preocupados, não hesitem em telefonar ao vosso médico.
Seguidamente, apresentamos uma série de perguntas que o pediatra vos poderá fazer para elaborar um diagnóstico pelo telefone.

Bibliografia
“Meu filho, meu tesouro” do Dr. Benjamin Spock
“Os meus primeiros 100 dias” de José Luis Romero
“Bebés-Bio” de Claire Gillman
“Beija-me muito” de Carlos González
“Guia completo para cuidar de bebés e crianças” da Dra. Miriam Stoppard

Se o vosso filho vomita constantemente durante um período de 6 horas ou mais, sobretudo
se tiver diarreia ou febre, devem consultar um médico. Geralmente, a causa dos vómitos terá
a ver com algum alimento que não lhe caiu bem ou pode tratar-se de uma gastroenterite.
Se for contínuo é necessário ir ao médico para descartar a hipótese de uma causa mais séria.
O pediatra saberá o que fazer.

Os bebés assustam-se com o que não conhecem e não é de estranhar que fiquem nervosos com os barulhos dos eletrodomésticos, os gritos das pessoas, os animais, ou simplesmente uma sombra inquietante. Tentem que ele esteja em ambientes tranquilos para que não sofra muitos sobressaltos. Se mantiverem uma atitude calma e segura, o contacto convosco irá ajudá-lo, e nem se dará conta. Evite que tenha de enfrentar os seus pequenos “fantasmas”.

A primeira coisa que devem fazer é lavar a ferida com água e sabão e procurar assistência médica, mesmo se acharem que não é necessário levar pontos. É importante ter em conta que provavelmente lhe vão receitar antibióticos para evitar que a ferida infete ou talvez lhe apliquem uma injeção contra o tétano. Mas não tenham receio! Os animais de estimação são geralmente muito pacientes com as crianças da casa!

A testa quente é o primeiro sinal de febre, mas para terem a certeza devem verificar a temperatura com um termómetro. Para baixar a febre pode embeber um pano com água morna começando pela cabeça e passando depois para o resto do corpo. Se a febre durar mais de 24 horas ou se houver qualquer sintoma adicional, contactem o vosso médico. Em crianças com menos de 6 meses as temperaturas acima dos 38 °C devem ser levadas muito a sério.

É bem possível que só nos apercebamos dias depois. Um dos sintomas é a mucosidade com sangue. A presença de um corpo estranho no nariz não é grave, mas deve evitar-se que a criança inale o objeto, pelo que é necessário levá-la ao hospital. Sosseguem a criança e tentem que respire pela boca. No hospital, o médico irá remover o objeto em poucos minutos!

O aumento da temperatura que acompanha uma infeção viral é geralmente a causa de convulsões em crianças entre os 12 meses e os 4 anos. Para baixar a temperatura, recomendamos que dispam o vosso filho e arranjem espaço livre à volta dele para evitar que se magoe. Assim que as convulsões pararem, há que tratar a febre passando-lhe um pano embebido em água morna. Não deixe a criança sozinha nem lhe coloque nada na boca. Uma vez recuperada, o melhor é telefonar ao seu pediatra. Se a convulsão regressar e se prolongar mais de 15 minutos, chame uma ambulância. O médico saberá decerto o que fazer.

Fechar as janelas e varandas, o acesso às escadas, colocar proteções nas esquinas dos móveis, fixar tapetes ao chão com fita adesiva ou anti-derrapante… são pequenas coisas que podem ajudar-vos a tornar mais suportáveis as primeiras quedas do vosso filho, muitas vezes inevitáveis quando começam a andar. As quedas dos bebés mais crescidos, que decorrem da sua própria fase de correr ou gatinhar, são ligeiras e são os acidentes mais comuns. No entanto, se tropeçarem com ele ao colo, será uma queda de uma altura significativa e poderá provocar golpes muito graves. Quando se trata de um bebé, mesmo quando pensam que vai estar quieto, é aconselhável nunca o perder de vista quando o deixam em sítios altos, por exemplo o mudador de fralda. A prevenção é o melhor aliado para as quedas.

Dicas

Conheça as dicas sobre vários temas relacionados com a sua saúde e com a saúde do seu aventureiro.

Bibliografia
“Meu filho, meu tesouro” do Dr. Benjamin Spock
“Os meus primeiros 100 dias” de José Luis Romero
“Bebés-Bio” de Claire Gillman
“Beija-me muito” de Carlos González
“Guia completo para cuidar de bebés e crianças” da Dra. Miriam Stoppard

Algumas semanas depois de ter nascido, seguramente o seu bebé vai adorar o momento do banho. Por isso não tenha pressa e divirta-se com ele.
Não é necessário dar-lhe banho todos os dias desde que a zona da fralda e da boca estejam limpas. É mais conveniente dar-lhe banho antes da toma do leite, já que depois de comer o bebé sentirá sono. É possível que no início, especialmente se forem pais recentes, se oponham a dar-lhe banho na banheira, uma vez que o vosso filho parece indefeso, desajeitado e escorregadio, sobretudo depois de ser ensaboado. Pode, inclusivamente, sentir-se desconfortável por segurá-lo dentro da banheira. Neste caso, poderão optar por lhe dar um banho com esponja durante as primeiras semanas até que todos se sintam mais seguros.
Assegure-se, antes do banho, de que tem os essenciais à mão: sabonete, esponja, toalha,
algodão absorvente para o nariz e os ouvidos, loção, roupas e fraldas. A água deve estar à temperatura do corpo, agradavelmente morna, mas não quente. Segure o seu bebé de forma a apoiar a cabeça no pulso, enquanto que com os dedos dessa mão agarra firmemente a axila.
Comece por lavar-lhe o rosto com um pano macio e depois o couro cabeludo. Elimine os resíduos de sabão, passando duas vezes a esponja húmida pelo corpo e dando especial atenção às dobras da pele.

Leite fresco sempre à mão. Por muito bem conseguida que seja uma imitação, o original é sempre melhor, pois no fim de contas, é natural, certo?

No entanto, se por algum motivo não puder dar de mamar ao seu bebé, também não é uma catástrofe. Vai amá-lo da mesma maneira dando-lhe leite no biberão. De uma forma ou outra, o bebé depende de si para a sua nutrição. Acima de tudo, ele precisa que esteja calma e descontraída, capaz de transmitir-lhe todo o seu afeto. Tenha em conta que os problemas emocionais podem impedir o aleitamento materno.

No início, o bebé alimenta-se pouco e com frequência. É inútil tentar que ele coma se não lhe apetecer, mas também não deve deixá-lo sem comer porque ainda não chegou a hora. Deve ser a mãe a adaptar-se ao bebé e não o bebé a um relógio. Saberá se está com fome pelos seus gestos doces – os movimentos de procura que fazem com a boca são sinais bastante claros.

Como um pequeno glutão, o seu bebé vai esvaziar 90% do seu peito nos primeiros cinco minutos, mas depois precisará de um bocadinho mais para terminar, o leite é rico em gorduras muito benéficas para o desenvolvimento do seu cérebro.

Durante os primeiros meses o bebé precisa de dormir muito (60% do seu tempo), a não ser que tenha fome, frio ou esteja desconfortável. No entanto, os seus padrões de sono variam. É importante aprender a distinguir entre o dia e a noite. Incentivem o vosso bebé a dormir à noite, estimulando-o durante o dia e estabelecendo um ritual de relaxamento na hora de ir para a cama. Isto vai ajudá-lo a perceber que a brincadeira acabou. Se o bebé acorda com frequência por estar molhado usem fraldas duplas ou protetoras, e se ele chora quando o deixam no berço, não lhe peguem ao colo imediatamente. Descubram porque está a chorar, talvez tenha calor, ou está numa posição desconfortável, ou talvez seja suficiente abanar o berço. É importante que lhe deem de comer tranquilamente no menor tempo possível, seja peito ou biberão. Depois, devem colocá-lo de novo no berço.

Afinal o que são as cólicas? As cólicas são um processo comum nos bebés, tendo início a partir da 1ª/2ª semana de vida até aos 3/4 meses, aproximadamente. Estão associadas a um mal-estar intestinal do bebé que costuma ter maior incidência no final da tarde/início da noite.

A principal causa deve-se a uma imaturidade do sistema digestivo do bebé que provoca algum desconforto intestinal gerando gases – a forma de o bebé comunicar esse desconforto é através do choro.

Como identificar que são cólicas?

  • Um bebé com cólicas apresenta um choro intenso e inconsolável.

  • Arqueia as costas e encolhe os joelhos.

  • Tem gases.

  • Fica mais inquieto ao fim da tarde / início da noite.

  • Tem o sono agitado devido à interrupção pelo choro. Como podemos ajudar o bebé?

 

  1. Alimentação da mãe que amamenta é importante mas não é a causa. A alimentação deve ser equilibrada e saudável.

  2. A alimentação do bebé é decisiva para melhorar este processo, um bebé amamentado tem

    mais facilidade em evacuar e, por conseguinte, menos cólicas.

  3. O calor e a massagem são excelentes aliados – ajudam a expelir gases e a acalmar o bebé.

  4. A cânula do laxante, depois de cortada, pode ser colocada no ânus do bebé e, com movimentos circulares, conseguimos promover a saída de gases. Este procedimento ajuda bastante apesar de ser um pouco mais invasivo – tem riscos muito baixos de provocar lesão no ânus do bebé.

  5. O banho pode ser, também, uma estratégia que ajuda o bebé a relaxar e a expelir alguns gases.

  6. Colocar mais vezes o bebé a arrotar, evitando que engula tanto ar e fique mais tarde com gases, principalmente no caso de usar mamilos de silicone ou tetinas (são mais favoráveis à entrada do ar).

O sono no bebé tem características diferentes do sono no adulto e os padrões de sono alteram-se, progressivamente, segundo diversos factores. Quando os bebés nascem não

conseguem distinguir o dia da noite, esta aprendizagem vai sendo realizada ao longo do tempo, o que faz com que o primeiro mês de vida apresente muitos desafios para os pais. Por outro lado, um bebé recém-nascido (até um mês de vida) é mais sonolento, o que por vezes dificulta o processo de amamentação.

Algumas teorias defendem que o bebé não tem consciência de que é um corpo separado da mãe, ou seja, que já nasceu. Por conseguinte, é fundamental fornecer estratégias que ajudem o bebé a acalmar e relaxar para favorecer o sono tranquilo. Estar ao pé da dos pais no momento que antecede o sono profundo vai ajudar o bebé a relaxar.

Fica ao vosso critério optar pela melhor estratégia, porém, nos primeiros meses, tentem que ele durma no vosso quarto, pois facilita a logística da amamentação e aumenta a segurança do bebé. Para além de dormir junto a si, o bebé pode beneficiar de um sono tranquilo aplicando algumas destas estratégias:

 

  1. Baby wearing – É um termo inglês que se refere a “vestir o bebé”, ou seja, utilizar o sling, ou pano ou marsúpio, para andar com o bebé.
    Contacto pele a pele – Completamente nus ou só de fralda – o corpo da mãe vai ajudar a regular a temperatura do bebé e ajuda até na amamentação.
  2. Banho – Os bebés são muito reactivos ao frio e perdem muito calor. Através do banho podemos promover esse conforto e acalmar o bebé, favorecendo o relaxamento.
  3. Mamar em livre demanda – A amamentação é uma forma de nutrição e amor. Através da sucção, os bebés obtêm conforto e conseguem acalmar-se.
  4. Contenção (Swaddle) – uma técnica desenvolvida por pediatras que ajuda a acalmar o bebé, contendo-o numa fralda ou manta de forma a sentir-se mais protegido (tal como estava no útero materno).

Viagens e Saídas

Se até agora era essencial planear as suas saídas, viagens e “escapadinhas”, agora, com mais um membro na família, a importância é vital. Quanto mais pequeno for o seu bebé, melhor planeado deverá estar tudo antes da partida. De seguida deixamos-lhe algumas dicas que ajudarão na organização.

Bibliografia
“Meu filho, meu tesouro” do Dr. Benjamin Spock
“Os meus primeiros 100 dias” de José Luis Romero
“Bebés-Bio” de Claire Gillman
“Beija-me muito” de Carlos González
“Guia completo para cuidar de bebés e crianças” da Dra. Miriam Stoppard

As compras no supermercado podem ser muito produtivas: a criança pode aprender cores, estimular a leitura e recordar produtos do seu quotidiano.

Circular pelo centro dos corredores do supermercado evitará que o pequeno tenha a tentação de deitar a mão a todos os objectos.

Aprender o seu nome, direcção e número de telefone, o mais cedo possível, será uma grande ajuda se se perder.

O porta bebés poderá ser a forma mais prática de levar o seu bebé, que agradecerá o contacto íntimo.

Se existir na família um histórico de enxaquecas, eczemas ou alergias, é muito provável que a criança sofra de tonturas causadas pelo movimento.

Durante uma viagem de carro, é uma boa ideia levar bocados de pão, pois podem comê-los sem se sujar.

Quando fizerem viagens de avião, devem assegurar-se com antecedência que a companhia dispõe de instalações especiais para crianças. Se não for esse o caso, peça um lugar que permita mais espaço para a pernas. Alguns voos dispõem de refeições para crianças, mas se não for assim, terá que as levar consigo, cumprindo no entanto as normas em vigor.

Procure chegar ao aeroporto a tempo, ter todos os documentos para viajar e assegure-se de que todos sobem a bordo… Alguns brinquedos para a viagem vão ajudá-lo a manter-se entretido.

Mudar a fralda mesmo antes do embarque e levar uma cadeirinha de rodas portátil, ajudará muito.

As crianças podem ser muito ativas nas viagens de carro. Estão a aprender e ficam muito orgulhosas das habilidades físicas recém adquiridas, como saltar, brincar, correr ou trepar. Dentro das estreitas circunstâncias de uma viagem grande, será difícil esperar que a criança seja um anjinho. Aqui, a sua tarefa consiste em garantir que não tenha nem demasiado calor, nem demasiado frio, que se alimente, beba líquidos suficientes, disponha de coisas para se ocupar e distrair, vá à casa de banho sem causar problemas e que os acidentes sejam aceites com bom espírito.

De qualquer forma, o bebé tem de ser transportado com segurança, no seu lugar ou numa cadeira adequada. Se é uma viagem longa, a agitação alivia-se com paragens a cada hora, permitindo que a criança corra ou se possa mexer um pouco. Um recém-nascido deverá viajar sempre acomodado com um cinto de segurança de 5 pontos, cintas acolchoadas nos ombros, cintura e entre as pernas. Deve ter em mente que um bebé nunca é pequeno demais para viajar, pode ir a qualquer lado com ele sempre que ele tenha a oportunidade de observar o que o rodeia.

Se viajam de transporte público, sabem que nem os autocarros, nem as carruagens de metro estão bem equipadas. Naturalmente, facilitaria as coisas não viajar em horas de ponta, mas em muitas ocasiões só nos resta adaptarmo-nos da melhor maneira possível. Alguns conselhos: para levar um bebé mais crescido o melhor será uma suspensão tipo mochila e um brinquedo ou um livro para que se possa distrair.

Os porta-bebés são a forma mais popular de transportar um recém-nascido por serem leves e cómodos, além disso, permitem levar o bebé bem perto do corpo. Aconselhamos que, antes de comprar, experimentem alguns com o bebé e garanta que a cabeça fique bem apoiada. Existem várias opções, entre elas, os porta-bebés onde a criança terá um contacto íntimo com o seu corpo ou a mochila para o levarem com cintas quando for pesado.

O carrinho ou cadeirinha de passeio serão provavelmente as compras mais caras que farão, pelo que deverão decidir bem. Tenham em conta onde a vão usar, se precisam que seja fácil de colocar no carro ou mais adequada para o transporte público. Certifiquem-se que é fácil de manobrar e que dispõe de garantia antes de o comprar.

O vosso bebé passará a maior parte do tempo a ser transportado de um lado para o outro, quer seja ao colo ou no carrinho. Os principais critérios que deverão ter em conta são a segurança, a comodidade e a facilidade de transporte.

Duas coisas importantes a ter em conta são a alimentação e a muda da fralda do bebé. Assim sendo, quando planearem o percurso da vossa viagem deverão considerar pontos de paragem para estes dois propósitos. Se o bebé for muito pequeno, as viagens longas são de evitar, pois terá de levar muita bagagem e fazer muitas paragens.

Se tiver que dar de mamar no carro, a tarefa não será difícil já que não necessita de preparativos. Se o estiver a alimentar através de biberão, leve tudo o que for necessário para o poder preparar sem problemas. Para mudar o seu bebé, aconselhamos a compra de fraldas descartáveis. Não se esqueça de levar lenços de papel e um recipiente hermético para as fraldas sujas.

Quando planificarem uma saída com uma criança mais crescida, será positivo ter em conta a sua personalidade, dependendo se é tranquilo ou mais ativo, poderá gostar mais de exposições de flores ou de espaços abertos para se mexer. Levem sempre bebida e comida suficientes para que a criança desfrute de toda a viagem. Também necessitarão de brinquedos para se distrair ou CD’s com as suas músicas favoritas para que fique entretido e tranquilo.

Se aquilo que estão a programar é uma viagem de longa duração ou ao estrangeiro,

assegurem-se antes de partir que o hotel dispõe de instalações para crianças como um infantário e menus infantis. Procurem também informar-se sobre a vacinação necessária e façam-no com bastante antecedência já que as normas estão em constante mudança em todo o mundo.

O bebé pode acompanhar-vos para todo o lado desde que estejam devidamente preparados e disponham de equipamento necessário para o transportar.